XINA11: ETF de Ações que Reflete o Mercado Chinês

O XINA11, conhecido como Trend China, é um ETF (fundo de índice) negociado na Bolsa brasileira que tem como objetivo replicar o desempenho do MSCI China, um dos principais índices do mercado de ações chinês. Esse índice é composto por grandes e médias empresas chinesas de capital aberto, abrangendo diversas categorias de ações listadas tanto nas bolsas da China quanto em mercados internacionais.

O portfólio do MSCI China inclui China A-shares, B-shares, H-shares, além de Red Chips, P Chips e também ativos estrangeiros como ADRs listados na Bolsa de Nova York. Dessa forma, o ETF oferece uma exposição ampla ao mercado acionário da China, permitindo ao investidor brasileiro acessar empresas relevantes sem a necessidade de operar diretamente no exterior.

Desde seu lançamento em 2020, o XINA11 é administrado pela XP Vista Asset Management, uma gestora reconhecida no mercado financeiro brasileiro. Para realizar investimentos no mercado primário desse ETF, é necessário adquirir um lote mínimo de 20 mil cotas. A taxa de administração anual é de 0,3%, considerada competitiva entre os fundos de índice negociados na B3.

O índice MSCI China, que serve de referência para o XINA11, engloba mais de 700 empresas, representando aproximadamente 85% de todo o universo de companhias chinesas com ações listadas. Juntas, essas empresas possuem uma capitalização de mercado superior a 2,7 trilhões de dólares, evidenciando o peso e a importância desse ETF para quem busca diversificação internacional.

Entre os setores que mais influenciam o desempenho do índice, o destaque é para o setor de consumo discricionário, que corresponde a mais de 30% do total. Em seguida aparecem os serviços de telecomunicações, com cerca de 20%, além dos segmentos financeiro e de saúde. Entre as maiores empresas que compõem o índice estão gigantes como Alibaba Group, Tencent Holdings e Meituan Diaping.

O regulamento do XINA11 determina que, no mínimo, 95% do patrimônio do fundo deve estar aplicado em cotas de ETF vinculadas ao índice de referência. Os outros 5% podem ser investidos em ativos financeiros complementares, oferecendo alguma flexibilidade para a gestão do fundo sem comprometer sua aderência ao índice.

Com essas características, o XINA11 se consolida como uma alternativa eficiente para investidores brasileiros interessados em se expor ao crescimento e às transformações do mercado chinês, utilizando uma estrutura simples e acessível através da Bolsa brasileira.